De Olho no Enem

VEJA DICAS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA DURANTE UMA PROVA
ANTES

Para evitar problemas, adote dicas simples que podem fazer a diferença quem ve no exame uma chance, muitas vezes única, de ENTRAR na Universidade. Os Cuidados,  começam os antes MESMO de sair de casa. "Um dia antes da Prova aproveite para descansar". Descansar MESMO.
"Nao beba no dia anterior, nao chegue tarde em casa, cuide da alimentação e fique Longe dos Livros". "Nao adianta estudar no dia anterior à Prova". Estudante DEVE equilibrar o LAZER, SONO e ALIMENTAÇÃO antes do EXAME.

NÃO OLHE PARA OS LADOS

De nada adianta de Todos os cuidados adotados pante da Prova se, durante o exame, o estudante nao mantiver uma calma. "Chegue 40 minutos antes da prova se familiarizar com o espaço e  tente fazer exercício de respiração, e  mandar embora URUBUZACA ".

DURANTE

Durante uma prova, fique atento aos  ENUNCIADOS das Questões: ele podem TRAZER uma Resposta. "Esqueça um poucoas fórmulas e leia com atenção". Se mesmo com toda atenção do Mundo, a pergunta não ficar claro, nao perca tempo, pule a questão,  e volte nela depois".
No Enem, assim como praticamente em todos os grandes vestibulares, o  TEMPO é um ponto fundamental. "E muitos erros ocorrem devido à distração". Além de controlar o TEMPO, o aluno precisa ter em mente que aquele TEMPO é dele, e DEVE ser USADO. "Cada um tem o seu TEMPO, então, nao adianta ficar nervoso se alguém sair antes de você". Em resumo: foque na prova e não olhe para os LADOS.

REDAÇÃO

A Redação é sempre um problema para muitos vestibulandos. No Enem, ELA É dada no segundo dia de prova. Começar antes de resolver as questões ou deixa-la por último FICA critério do Estudante. "Essa, ESCOLHA vai depender do ritmo do aluno". "De repente, comecar pelas questões pode despertar NOVAS IDÉIAS para o texto". Acredito que os enunciados  podem acabar ajudando na produção do Texto. "Dependendo do grau de nervosismo, é melhor começar resolvendo as questões, mesmo porque elas  podem dar repertório para redação", acredito. Na dúvida, ao menos leia o tema da redação primeiro.

"Estudar nao e um ato de consumir idéias, mas sim de recria-las." (Paulo Freire)  

Bom Enem a todos!!!
Abraço
Professor Fabiano

Projeto: CICLO DE LEITURA - Um DESAFIO de LER e COMPREENDER

ENXERGUE O MUNDO DIFERENTE 
"LIVROS NÃO PODEM MUDAR O MUNDO". LIVROS MUDAM AS PESSOAS: AS PESSOAS PODEM MUDAR O MUNDO.
No Brasil, um em cada dez brasileiros com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever. Uma vergonha que encobre outras realidades não tão evidentes, mas igualmente dramáticas. Como o fato de que dois terços da população entre 15 e 64 anos é incapaz de entender textos longos, localizar informações específicas, sintetizar a ideia principal ou comparar dois escritos. O problema não é reflexo apenas de baixa escolarização: segundo dados do Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, mesmo considerando a faixa de pessoas que cursaram de 5ª a 8ª série, apenas um quarto delas é plenamente alfabetizado. A conclusão é que, na escola, os alunos aprendem a ler - mas não compreendem o que leem.

É preciso virar esse jogo. Num mundo como o atual, em que os textos estão por toda a parte, entender o que se lê é uma necessidade para poder participar plenamente da vida social. Nós professores temos um papel fundamental nessa tarefa. Independentemente de seu campo de atuação, podemos ajudar os alunos a ler e compreender diferentes tipos de texto, incentivando-os a explorar cada um deles. Podemos ensiná-los a fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpretação. Enfim, encaminhá-los para a escrita, enriquecida pelos conhecimentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais, filmes, obras de arte e manifestações culturais e esportivas.
O primeiro passo é firmar um compromisso: ensinar a ler é tarefa de todas as disciplinas, não apenas de Língua Portuguesa.
Estou falando da importância de apostar no confronto de opiniões – desde que, é claro, a comparação ajude a moçada a entender melhor o processo em questão. Digamos que a tarefa seja analisar fatores que levaram à Independência do Brasil. “Nesse caso, a leitura de um texto que ressalta o papel de dom Pedro I e de outro defendendo que a elite dominava o imperador na época ajuda a construir um cenário que promove um aprendizado mais significativo. Desse modo, a Independência não é contada só como uma seqüência cronológica de fatos”.

Em outras situações, a diversidade de fontes pode funcionar como uma ponte entre o ontem e o hoje, aproximando o conteúdo da vida do aluno e facilitando o entendimento das transformações ao longo do tempo.
 Ao ensinar sobre a importância do rio Nilo na formação da civilização egípcia, o professor Davi Costa Duarte propôs à turma da 5ª série da EMEF, na capital paulista, uma pesquisa sobre o rio Tietê e seus diversos usos, do abastecimento de água no início do século passado à degradação atual. “O trabalho evitou que a minha aula ficasse restrita a localizar o rio Nilo no mapa. Em vez disso, pela comparação com a realidade, a turma percebeu a relevância de um rio na vida de qualquer grupo social”, argumenta.

No que diz respeito à leitura propriamente dita, em HISTÓRIA vale também a receita indispensável de levantar previamente hipóteses sobre o que deverá ser lido ou interpretado e a análise de indícios que possam situar o texto. Na disciplina, ganha especial importância saber quem é o autor e qual o tema principal de um documento. Se antes de ter contato com um material sobre preconceito racial já se sabe que o autor é negro e conhecido por sua participação em movimentos sociais, a leitura dele será feita de maneira mais crítica. Também é importante localizar a época e o local de produção e, no caso de textos opinativos, as principais teses defendidas pelo autor.

As aulas de História já foram reduzidas à memorização de datas e acontecimentos passados. Uma outra abordagem torna a disciplina mais dinâmica. Considero que a questão social atua na aprendizagem e fornece noções essenciais do pensamento histórico, como a de temporalidade: de que forma se dá a organização dos fatos, a divisão entre passado, presente e futuro e a simultaneidade de eventos. “Para os que estão nas séries iniciais, o passado é uma coisa só. Tudo é antigamente”, diz Daniel Vieira Helene, formador de professores. As dificuldades aparecem quando os pequenos lidam com textos históricos. Eles não tomam as datas como indicação temporal, e sim a apresentação dos fatos no texto: o que vem antes ocorreu antes.

Quer se dar BEM no ENEM?